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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atua regulando diretamente as operadoras de plano de saúde do Brasil, bem como suas relações com os prestadores de serviços de saúde e consumidores. A agência também trabalha para ampliar o desenvolvimento do diálogo colaborativo entre esses atores.
Na era da transformação digital, com avanços tecnológicos cada vez mais velozes, a autarquia busca equilibrar a abertura para inovações a partir do desenvolvimento de uma regulação mais eficiente.
Em entrevista à MIT Technology Review Brasil, o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, avalia que os três maiores desafios pela frente serão o envelhecimento da população, o acompanhamento dos avanços tecnológicos e dificuldades socioeconômicas. “Investir em saúde preventiva é o melhor caminho”, afirma.
A evolução do setor de saúde passa pede por mudanças nos modelos de gestão das operadoras de saúde. Para Rebello, essa transformação requer que tais empresas deixem de ser meras intermediadoras financeiras e passem a compreender melhor a função de gestão dos cuidados do beneficiário.
“A ANS tem buscado estimular as operadoras a repensarem essa organização do sistema de saúde com vista a contribuir para mudanças que possibilitem sair de um modelo hegemonicamente centrado na doença e no número de procedimentos”, avalia Rebello.