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Existem momentos na vida que são únicos, experiências marcantes que nos impedem de voltar ao que éramos, mesmo se quisermos. A pandemia obrigou empresas a se reorganizarem da noite para o dia, equipes inteiras ou parte delas foram para o home office. Uma reunião virtual atrás da outra e a frase mais ouvida: “seu microfone está mutado.”
Ao longo desse período muitas pessoas acabaram repensando suas vidas nos campos pessoal e profissional, em todos os casos a tecnologia estava presente. Ora para conectar e manter o espírito de equipe, ora para poupar o vai-e-vem ao escritório e liberar mais tempo para o convívio com família. Nesses quase dois anos de pandemia, o rearranjo foi imposto, agora ele será opcional. Cada empresa vai precisar definir o que herdará ou abandonará. E essa decisão precisa, necessariamente, levar em conta a avaliação de todos, não apenas da alta direção.
Novas tecnologias surgiram e outras estão prestes impactar o mundo dos negócios, mas elas, por si só, não são capazes de realizar mudanças profundas. No centro das decisões estão pessoas: gestores, consumidores e colaboradores. Entender como experimentamos essa nova realidade é o guia para tirarmos o melhor proveito do mundo que se desenha.
Colaborador no centro
Durante a pandemia a pressão sobre as empresas aumentou. Quem não tinha canais digitais precisou se adaptar rapidamente. O consumidor seguiu sendo o centro das atenções, afinal, todo negócio depende deles. Ao mesmo tempo, muitos colaborares foram forçados a experimentar uma realidade bem diferente do que estavam acostumados. Agora é hora de não apenas recompensar esse esforço, mas perceber que a equipe também precisa ter um lugar de destaque.
Podemos pensar no colaborador como um consumidor da empresa. Muitos dos conceitos usados para o ambiente externo podem ser aplicados internamente. Por exemplo, o senso de comunidade. Em equipes híbridas, principalmente, a tecnologia pode ser empregada para manter a coesão do time. No mundo figital (físico + digital) o papel dos colaboradores transborda para fora da empresa. São pessoas que comentam o que sentem ou pensam, tanto pode ser numa rede social aberta, como o Facebook, ou em grupos de conversa menores, como o WhatsApp, cada funcionário passa a ser um potencial detrator ou embaixador da marca. Logo, antes de vender para fora, a empresa precisa conquistar um público-alvo importante: o colaborador-consumidor.
Sensação de equipe
Uma das grandes fragilidades detectadas numa pesquisa feita pela MIT Technology Review Brasil, durante a pandemia, foi a perda da “percepção do todo” em equipes que passaram a trabalhar remotamente. Mais do que o senso de comunidade, o todo aqui deve ser entendido como visão estratégica. Conversas e tarefas feitas de maneira assíncrona fragmentam a visão de que estão todos no mesmo barco, algo facilmente visível em um escritório físico. Quando existir equipe remota, é importante colocar todos na mesma página. Objetivos, tarefas, prazos… tudo isso deve estar acessível de forma simples e clara numa plataforma digital colaborativa.
Times sem fronteiras
O trabalho remoto abriu novas fronteiras. Para muitas empresas e colaboradores a proximidade física entre casa e escritório era um requisito obrigatório, hoje é possível realizar a mesma tarefa a partir de qualquer lugar do mundo, desde que haja internet. A liberdade e a flexibilidade deixam os times mais à vontade para adotarem o melhor arranjo de trabalho. Outra vantagem é que a empresa agora pode contratar colaboradores de outras cidades. Mas, se é vantagem para a empresa é também para os profissionais. Agora é possível trocar de um emprego para outro sem sair de casa. Ou seja, reter talentos vai exigir mais esforço.
Requalificação constante
Uma das tendências apontadas no evento MIT EmTech Work, em junho de 2021, foi a necessidade de requalificação permanente dos profissionais para enfrentar cenários voláteis. De acordo com um estudo do Fórum Econômico Mundial, 50% dos trabalhadores vão precisar se reinventar, até 2025, se quiserem continuar empregados. O lado bom da história é que essa carência pode ser suprida por cursos curtos, com menos de 1 ano de duração. Existe uma grande oferta de microcertificações acadêmicas ou feitas em parceria com empresas.
Outra opção é criar o próprio conteúdo educacional. O ensino à distância – ao vivo ou sob demanda – é mais um instrumento de flexibilização do trabalho híbrido, uma vez que os times podem aprender constantemente, onde e como acharem melhor.
Home office
Nem todo mundo tem em casa um canto sossegado, uma cadeira confortável ou uma internet banda larga. Se a opção for manter parte da equipe de forma remota, é preciso garantir que ela tenha infraestrutura adequada para trabalhar. Isso vale também para a segurança digital. O escritório migrou parte para a nuvem e parte para os computadores dos funcionários. Com isso a empresa passa a estar digitalmente distribuída, tornando-se o centro das atenções de criminosos virtuais. Para garantir a proteção é necessária a instalação dos programas adequados em computadores, tablets e smartphones, além de alertar o time para as tentativas de golpes.
Office home
Por que motivo alguém desejaria voltar ao escritório? Que tipo de ambiente os colaboradores gostariam de encontrar? Quem retornar ao trabalho presencial vai poder experimentar, de novo, as vantagens do contato físico. Nada como um bom papo na pausa para o café, mas é necessário integrar essa parte do time com a outra que permanecerá remotamente. As salas de reunião híbridas vão precisar ser repaginadas para aproximar ao máximo quem está dentro e fora do escritório. Telas maiores, microfones e câmeras de alta definição vão ajudar nessa transição.
Metaverso
Com o avanço tecnológico o físico e o digital tendem a se fundir. Não haverá mais a percepção de pular de um mundo para o outro. Esse momento chegará com o Metaverso, a extensão das nossas vidas em meio virtual. O desafio é enorme. Será preciso praticamente reinventar a Internet, integrando diversas ferramentas. A base para isso já está disponível: Inteligência Artificial, Blockchain, 5G, Realidades Virtual e Aumentada. Quando tudo estiver reunido de forma fluida, os escritórios vão surgir na nossa frente, independentemente de onde estivermos, e o trabalho acontecerá como se todos estivéssemos num ambiente real, só que ainda mais aprimorado. No Metaverso estaremos imersos em tecnologias. Mas, no centro de tudo, o mais importante continuará sendo o mesmo de sempre, nós: gestores, colaboradores e consumidores.
Pensando no futuro do trabalho estar baseado em conectar pessoas, o Workplace from Facebook produziu um evento virtual chamado Workplace Transform Latam, realizado no dia 28 de outubro. Nele empresas como Suzano, Stone, Mercado Livre, Raízen e Raia Drogasil S.A falaram sobre como estão investindo em experiência e colaboração em equipe.
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Esse conteúdo foi construído em parceria com Workplace from Facebook.