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Cerca de 70% dos consumidores em todo o mundo foram vítimas de fraude pelo menos uma vez em suas vidas e 40% enfrentaram múltiplas ocorrências. Os dados foram apresentados no SAS Explore, a conferência anual de tecnologia do SAS, empresa líder em analytics e IA, e fazem parte do estudo global “Faces of Fraud: Consumer Experiences With Fraud and What It Means for Businesses”, que ouviu 13,5 mil consumidores em 16 países (no Reino Unido, na Europa continental, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, além de Estados Unidos, Canadá e Brasil).
A digitalização dos processos e os novos desafios que ela impõe têm parte na contribuição para esse cenário, mas também a pandemia desencadeou uma onda de golpes que continua a se propagar, alimentando a ansiedade do público em relação a esse problema e ainda ressignificando o papel das empresas nesse cenário. A detecção e prevenção de fraudes são, agora, temas prementes em diversos setores.
Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, mais de 93% dos consumidores admitiram ter medo de serem vítimas de fraudes. E mais de 97% acreditam que as organizações deveriam fazer mais para protegê-los; globalmente essa demanda é expressa por 89% dos entrevistados.
Dois terços dos consumidores pesquisados em todo o mundo afirmaram ainda que estariam dispostos a mudar de prestador de serviços se uma fraude persistisse ou se outro provedor oferecesse proteções mais eficazes contra os crimes. Stu Bradley, vice-presidente sênior de inteligência de fraude e segurança do SAS, enfatizou a gravidade da situação: “quando os fraudadores são bem-sucedidos em suas tentativas, organizações em setores altamente segmentados, como bancos, seguros, governo, varejo e telecomunicações, servem como canais involuntários para atividades criminosas”.
A necessidade de ação por parte das empresas para fortalecer suas defesas contra a fraude é urgente, especialmente em um cenário onde as transações digitais estão se tornando a norma. A pesquisa também revelou que, apesar dos riscos associados a essas transações, a preferência dos consumidores por serviços digitais continua a crescer. Dos entrevistados, 62,6% vão continuar utilizando esses serviços no mesmo nível atual, enquanto 22,5% planejam utilizá-los ainda mais frequentemente.
A detecção de fraudes habilitada por Inteligência Artificial surge como uma solução promissora para enfrentar esse desafio, oferecendo mais eficiência e precisão, identificando anomalias em tempo real e mantendo as organizações à frente das ameaças. Em contraste com regras estáticas, que podem ser facilmente testadas e contornadas por criminosos, a IA apresenta a vantagem de aprender e se adaptar continuamente.
“O aumento rápido das ferramentas de IA só tornará mais fácil para os fraudadores e as redes criminosas organizadas driblarem os métodos tradicionais de detecção de fraude”, pontua Stu Bradley. Portanto, a aplicação de recursos de detecção de fraude em várias camadas, aproveitando as mesmas tecnologias de advanced analytics, torna-se essencial para vencer os criminosos.
Nesse contexto, a tecnologia desempenha um papel crucial na detecção e prevenção de crimes contra usuários. Não por acaso, empresas como o SAS estão investindo pesadamente em soluções avançadas de análise de dados e Inteligência Artificial para identificar e mitigar ameaças de fraude em tempo real.
IA Generativa
Além da prevenção a fraudes, a IA tem sido utilizada para outros fins. Em 2023, o SAS anunciou investimentos de US$ 1 bilhão em soluções de IA para a indústria. E a IA generativa não poderia estar fora das iniciativas. Durante o evento SAS Explore, que aconteceu em setembro, em Las Vegas, Bryan Harris, vice-presidente executivo e diretor de tecnologia da empresa, afirmou que “perceber o valor da IA generativa exige profundo conhecimento e domínio do setor, recursos de IA de última geração e governança de ponta a ponta. O SAS entrega tudo isso com exclusividade em seu portfólio”.
A empresa apontou seus avanços com IA generativa: “o SAS assume uma postura intencional em relação à IA generativa, dados sintéticos, simulação de gêmeos digitais (digital twins) e LLM, e com razão. São todos recursos essenciais para viabilizar decisões mais rápidas, objetivo entre os executivos que estão investindo nas mais recentes iniciativas de IA, analytics e dados”, afirma Dan Vesset, vice-presidente do grupo para analytics e gestão de informações do IDC.